ORATÓRIA JURÍDICA - GESTOS E POSTURA
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ORATÓRIA JURÍDICA - GESTOS E POSTURA


(Curso de Oratória Jurídica - A expressão corporal na fala forense. com Acácio Garcia)


Os gestos e postura durante a fala aumentam 55% o poder influenciador do advogado!


No momento que você advogado ou advogada, sobe a escadaria do Fórum ou

Tribunal para a realização de uma apresentação forense, os julgadores, bem como

todos os presentes no local, certamente, o identificam e examinam sua postura e

atitudes da cabeça aos pés. Com relação a isso, apresentamos uma sugestão:

imagine-se que está sendo filmado e comporte-se com naturalidade e elegância.

Todo o corpo fala, inclusive através de gestos, atitudes e movimentos; isso ocorre,

várias vezes, originalmente no inconsciente que pode manifestar-se tanto negativa

como positivamente, transmitindo tanto aos julgadores quanto ao público, certo

nervosismo, calma, timidez, insegurança, entusiasmo, confiança ou despreparo.

Frequentemente, nesta ocasião, o corpo torna-se enrijecido e curvado, as mãos

esfregam-se, o olhar fixa-se no chão ou no teto, enviando diversas mensagens

negativas. Assim, a mensagem corporal pode manifestar-se de forma infiel,

comunicando o oposto do que o candidato pretende transmitir por meio da linguagem

verbal. Evitando este constrangimento, aconselhamos, neste instante, bastante

calma e concentração em todo seu corpo e mente.

Ao dirigir-se à sala de audiência do Fórum, Seção do Tribunal, Plenário do Júri,

estabeleça um ritmo em relação aos seus passos. Conscientes de que a pressa traduz

insegurança, nervosismo e desequilíbrio emocional, orientamos ao profissional do

direito, uma postura de vencedor: queixo na horizontal e ombros levantados,

utilizando-se da imaginação na qual um fio de nylon invisível estica a ponta dos

cabelos chegando ao teto. Desta maneira, caminhe para sua apresentação,

transmitindo plena serenidade e naturalidade, com o elã próprio de um causídico.

Numa audiência, sustentação oral ou júri, as mãos, que são consideradas meridianos

do pensamento, ficam muito agitadas no início da apresentação, daí a importância

de se estiver sentado, posicioná-las em cima da mesa e não sobre as coxas. A

sugestão é apoiar o antebraço sobre a mesa, evitando debruçar-se sobre os

cotovelos. As mãos poderão posicionar-se de várias maneiras elegantes como: uma

sobreposta a outra, dedos cruzados ou ainda, naturalmente com as palmas viradas,

uma sobre a outra.

Nos primeiros instantes, os movimentos devem ser tranquilos, aquecendo os gestos

lenta e naturalmente, harmonizando-os às palavras e à tonalidade da voz.

A gesticulação deverá parecer natural e espontânea, ajudando a esclarecer e reforçar

suas ideias e pensamentos.

Alguns gestos são internacionais. Por exemplo:

Para indicar acontecimentos do passado, coloque o polegar direcionando para trás.

Para indicar o presente, posicione o indicador para o chão.

Para indicar o futuro, aponte para frente. Gestos que indicam: somar, multiplicar,

união, gire a mão levemente aberta no sentido de rotação para direita. Diminuir,

dividir, separar, distanciar, posicione a mão esquerda em frente ao peito e com a

mão direita vá direcionando levemente para fora.

Para indicar eu, nós, posicione a mão direita ou as duas mãos levemente ao peito

durante dois segundos. Para comparar dois assuntos ou dois produtos posicione as

duas mãos como se estivessem tocando, movimentando da esquerda para direita.

Para dividir a fala, assuntos ou produtos, posicione a mão esquerda para cima e com

o dedo indicador da mão direita vai apontando dedo por dedo dando sequência a

enumeração do assunto.

Posições incorretas durante as apresentações forenses: Mãos no bolso, mãos para

trás, braços cruzados, apoiar-se sobre uma perna o tempo todo, com as mãos à

cintura, esfregar uma mão a outra como se estivesse enxugando, amassando fumo

de corda ou batendo palmas involuntariamente.

Num júri, os gestos deverão ser feitos com naturalidade na altura do

diafragma, isto é, um pouco a baixo das costelas inferiores. Os gestos dão vida aos

movimentos e complementam a sua fala. Na comunicação global a palavra tem uma

força de 7%, a tonalidade da voz 38% e o gestos representam 55% da sua

apresentação em público. A gesticulação deverá parecer natural e espontânea, a

todos os jurados, ajudando a esclarecer e reforçar suas ideias e pensamentos

referentes a tese a ser defendida.

O ideal é filmar a apresentação e depois assisti-la por diversas vezes, até chegar à

perfeição. O melhor de todos os professores de oratória é, sem dúvidas, a filmadora

ou o celular. Eles não perdoam, uma vez que ficam gravadas todas as imperfeições.

Os gestos devem sempre estar em sintonia com a ideia que estamos

transmitindo. Tudo isso sairá com naturalidade durante a apresentação se for muito

bem ensaiado; caso contrário, a adrenalina e o nervosismo dos primeiros minutos

atrapalharão, ocasionando uma confusão de detalhes e informações.

Boa sorte e sucesso nas suas apresentações jurídicas!


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